Programa Capital Participativo Açores I: estão em contratação as primeiras operações no valor de 630 mil euros

Notícia . 2024-05-21
Programa Capital Participativo Açores I: estão em contratação as primeiras operações no valor de 630 mil euros
O Banco Português de Fomento (BPF), entidade gestora do Fundo de Capitalização das Empresas dos Açores (FCEA), juntamente com o Governo Regional dos Açores, detentor do Fundo, anunciam que o Programa Capital Participativo Açores I (CPA I) aprovou operações de empresas açorianas num montante total de 630 mil euros. As operações que serão apoiadas por via de empréstimos participativos, foram submetidas através da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo dos Açores e do Novo Banco dos Açores, com a formalização dos contratos prevista para breve.

Até ao momento e uma vez estruturado o processo por parte dos Bancos aderentes, o valor total das candidaturas submetidas através do Portal da Banca (plataforma através da qual o Banco Português de Fomento recebe as candidaturas ao Programa submetidas pelos bancos credenciados) soma mais de 1 milhão de euros. Estas candidaturas foram apresentadas por empresas localizadas nas ilhas de São Miguel, Faial e Pico, abrangendo os mais diversos setores de atividade, incluindo comércio, construção, serviços e turismo.

O Programa CPA I, com uma dotação total de 20 milhões de euros, aceita candidaturas até ao dia 31 de dezembro de 2024, permitindo às empresas da Região aceder a um mecanismo de capitalização com condições financeiras atrativas. O custo global das operações é muito competitivo, variando entre 1,5% e 3%, em função da análise de risco. O instrumento permite financiar diversas necessidades das empresas, como o financiamento de novos investimentos, o reforço do fundo de maneio, o reembolso de dívida anterior ou qualquer outra finalidade associada às atividades desenvolvidas nos Açores.

Num contexto em que as taxas de juro nos instrumentos de financiamento tradicionais se mantêm elevadas, este instrumento destaca-se por oferecer às empresas uma fonte de liquidez alternativa, com um preçário muito competitivo e a possibilidade de estender o prazo de utilização com um reembolso até 30 de junho de 2031. É importante destacar também que os empréstimos participativos são considerados, para efeitos contabilísticos, como capital próprio, reforçando assim a solidez financeira das empresas, podendo por essa via reforçar a sua imagem perante os credores e o mercado.

Saiba mais sobre o Programa Capital Participativo Açores I ou contacte-nos através do endereço de email fcea@bpfomento.pt.